Geral

Geral

Titulo

Ser ou não ser - eis um cristão

A lei entregue por Deus no A.T. era a manifestação clara de sua vontade para seu povo. Obedecendo aos seus preceitos, estaria obedecendo ao próprio Deus. A obediência levaria um bem a toda a sociedade e também a ideia mágica da boa colheita. Portanto, no antigo Israel, o homem reto era o homem devoto, como já dizia Fohrer.
Seria hoje o homem devoto um homem reto, independentemente daquilo que faz? Há casos tão escandalosos, como: "eu prefiro um presidente evangélico corrupto do que um ímpio dirigindo o país". Não é de se assustar quando nos deparamos com gente que pensa a eternidade como o único bem religioso da vida terrena.
É impressionante como o invólucro, a nomenclatura e o verniz enganam tanto. O antigo jingle "Não basta ser pai, tem que participar", ilustra o que já está desenhado por aqui. Fazer parte da denominação religiosa - seja qual for - não diz nada além de trazer sentimento de pertença. Ainda assim, dependendo do grupo, nem o sentimento de pertença existirá. Será só um enfeite, um esconderijo, um "refúgio moral". O chamado é para a ação e não para a contemplação.
Estamos diante de um gigantesco desafio particular, visto que é impossível mudar o sistema. O desafio é olhar-se no espelho e questionar o que há lá dentro, verdadeiramente. É perguntar se a práxis de vida faz bem aos outros. É perguntar a si mesmo se vale a pena continuar sendo desonesto com a própria vida desperdiçando-a a cada discurso pintado de ouro para os outros aplaudirem e pensarem: "Verdadeiramente, este é o filho de Deus".
NA GRAÇA
LELLIS

Nenhum comentário

Vídeos

Vídeos
Tecnologia do Blogger.