A grande maioria dos pastores estabeleceu dois extremos: uma
cautela exacerbada para não ferir suas ovelhas e um grito condenatório,
com dedo em riste, julgando, seja em particular, seja de púlpito, os
equívocos ou insuficiências de suas ovelhas.
De acordo com o crescimento das igrejas evangélicas, observamos um despreparo gigantesco em relação aos que deveriam nutrir e potencializar seus liderados. Os pastores convivem com pessoas diferentes, de
estruturas diferentes e com históricos diferentes. É impossível colocar
todo mundo dentro de um pacote e tratar a todos de igual forma. Por aqui
notamos que o pastor deve ter dois pesos e duas medidas. Isso o livrará
de uma imagem preconceituosa, além de despir-se da roupagem de alguém
que seleciona com quem deseja trabalhar e servir.
Com relação ao crescimento das igrejas evangélicas sem
"evangélicos"(!) se dá justamente pela ausência da crítica, da "boa
palavra", da verdade, de conceitos e conselhos sobre relacionamentos e vida
pertinentes ao nosso contexto brasileiro.
Que haja, em nossa nação, líderes capazes de expressarem sua
sensibilidade e criticidade! Quem sabe, assim, a igreja não cresça
verdadeiramente?
NA GRAÇA
LELLIS
2 comentários
Eu trocaria: "uma cautela exacerbada para não ferir suas ovelhas"
por:
"uma cautela exacerbada para não ferir as ovelhas ovelhas do Senhor"
ou:
"uma cautela exacerbada para não ferir as ovelhas sob seus cuidados"
Pois é Jabesmar... o ideal seria "ovelhas do Senhor", mas quem as trata desta forma em dias em que o "ramo" igreja anda tão concorrido?
Dizem: "É ovelha minha!", "É igreja minha"...
No mais, a cautela fica por conta de cada líder. Abraços.
Postar um comentário