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Por uma nova iconofilia evangélica!

No século VIII ao IX - período do Império Bizantino -, um movimento que era contra a veneração de imagens religiosas se levantou para destruí-las. Eram os "quebradores de imagens".
Mas desde muito antes, o cristianismo era representado e venerado através de ícones, imagens de pessoas que haviam dado suas vidas em prol de uma sociedade mais justa e igualitária - ainda que não se assemelhasse ao modelo moderno.
Arte e culto dividiam a mesma cena. (Aliás, ver de perto um quadro de Leonardo da Vinci emociona mesmo.)
Todavia, o cristianismo sempre trouxe à tona imagens de pessoas que não se encontravam mais para o acesso da comunhão, da comunidade ou do ensinamento próximo. Da arte para a veneração. Ou: da veneração para a arte.
A igreja evangélica de hoje muda um tom dessa música. Os iconófilos levantam suas mãos aos "quadros ainda vivos" (como os da bancada evangélica ou dos palcos gospel). Imagens vivas, mas que não valem um tostão das artes que os poderiam pintar futuramente. As referências erguidas, (já) tornadas santas e "bustificadas" nos corações dos religiosos são nada. Pastores e líderes midiáticos cheios de programas e ideologias para dentro dos portões... são imagens de nada!
Oxalá o cristianismo evangélico pudesse "venerar" mulheres e homens tais como: Khatarina Lutero, mulher cheia de piedade, coragem e encorajadora. Marie Dentière, teóloga reformadora.
Catherine Booth, que interessou-se pelo trabalho com adolescentes da classe operária do séc. XIX. Charles Spurgeon, que lutava contra a escravidão dos negros africanos. D. Bonhoeffer, membro da resistência anti-nazista. Martin Luther King, ativista político estadunidense sobre os direitos dos negros. E tant@s outr@s...
Por uma nova iconofilia cristã nesses moldes sociais, políticos e reformadores!

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