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Comungar com um Deus que não precisa de mim? Isso deve ser horrível!

Deus tem pavor da solidão. Se a gente não assume essa frase, lidamos, indiscutivelmente, com um Deus que descarta o ser humano. É notável pelas Escrituras, a leitura de que Deus não faz sozinho sua "obra". Segundo Paulo, somos seus "cooperadores". Isso aponta para o seguinte argumento: Deus preza pela companhia humana. Criou tudo o que criou a fim de não se bastar. Precisou estabelecer suas emoções em criaturas "significativas".

Deus, na base de quase todas as religiões, existe porque o homem é criado para que sua existência seja percebida e adorada. Como saberíamos de sua existência se não existíssemos? E se não existíssemos, como as coisas se dariam no plano relacional?

Já pensou? Relacionar-se com alguém que não precisa de você? Estranho, não?

Deus anseia por este encontro. Preza por isso até mesmo na eternidade: "na casa de meu Pai há muitas moradas".

Sim, Deus precisa de mim.

E quando digo que Deus precisa, digo com um sentido muito óbvio de "prezar por essa comunhão". Ele não descarta nem desperdiça o homem ou a mulher. Aquele que vai a ele, de modo algum lançará fora. Ele preza, valoriza. Corre atrás daquela uma que se dispersou, chora pelo povo que caminha como ovelhas sem pastor, espera no portão o filho voltar para casa... etc. etc. etc.

Agora, perceba que tudo isso se dá plano horizontal da história. Não é transcendental. Deus se relaciona "na carne". Deus se mostra "como rostos" diferentes no mundo.

Esse encontro só pode ser real na medida em que creio num Deus que me ama verdadeiramente.

NA GRAÇA
LELLIS

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