O velho Salomão já dizia que o investimento na área do conhecimento não era um investimento jogado fora. Aliás, é o tipo de investimento que ninguém jamais poderá lhe furtar. Por causa dele - do conhecimento - muito do que se diz e faz é legitimado para a vida ou para a morte. Ou seja, se você não conhece algo, poderá perder uma grande oportunidade ou para benefício próprio ou para o benefício de outrem; poderá ainda viver uma vida alheia aos mais pavorosos desastres sem nenhum tipo de estresse ou pânico.
Há, inclusive, uma matéria publicada na internet (que me falha a memória para o registro) de um professor universitário que admitiu não ler mais noticiários, jornais, por entender, através de pesquisa, que aqueles que se informavam diariamente das tragédias mundiais tinham mais chances de adoecerem e contraírem doenças psicossomáticas.
No seio do judaísmo, as pessoas pereciam porque lhes faltava o conhecimento da Palavra de Deus. No início do cristianismo, as pessoas pereciam porque conheciam a Palavra de Deus, mas não conheciam o poder de Deus. No mundo de hoje, aquele que não possui uma visão alternativa, de muitas leituras outras, acaba criando seu próprio universo e trancafiado numa ignorância já descrita e cercada pela religiosidade.
Creio, profundamente, que toda e qualquer religião não deveria prender seus crentes a conhecimentos relacionados tão somente aos seus próprios interesses dogmáticos. As pessoas são livres para a compreensão, para seus apontamentos, para a liberdade de expressão - até mesmo nos centros espiritualísticos. Certamente que os problemas sempre ocorrerão pelo medo do diferente e das novas estruturas advindas de estudos outros, conquanto, não podemos descartar que só assim novas fronteiras serão descobertas e novas facetas de Deus estarão disponíveis tanto para a contemplação como para inspirar a novos serviços e pesquisas.
NA GRAÇA
LELLIS
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