Hoje, em nosso grupo pequeno de estudos, um amigo levou uma reflexão sobre missões e fiquei pensando sobre a necessidade de evangelizar os próprios cristãos.
A
palavra missões é conhecida em todas as igrejas do Brasil. Muitas sustentam
dezenas de missionários no exterior e em tribos indígenas. O trabalho
transcultural tem crescido sobremaneira, embora o preparo não seja sempre
tão bem sucedido. Temos lidado com missões urbanas, utilizando várias ferramentas a
fim de que o maior número possível de pessoas possam ouvir e crer na Boa
Notícia.
O
Brasil é um país católico. O protestantismo tem tomado seu rumo e a igreja
pentecostal cresce sem parar enquanto o catolicismo tenta pelo meio carismático
reconquistar os seus fiéis. Mesmo com toda essa notoriedade cristã no país, não
temos dúvidas de que o Evangelho tem sido desprezado pelos cristãos. É o dogma
que tem vencido, é a religiosidade que tem imperado e são os caprichos
eclesiais que estão tomando conta da ética protestante.
Será
que pregar o Evangelho aos cristãos seria desperdício e perda de tempo? Será
que desenvolver um bom programa de discipulado, investimento em boa teologia e
de um envolvimento maior com a estrutura dos Evangelhos, faria bem aos cristãos
que tanto são no país e que pouca coisa muda?
E para mudar não precisa se estar em evidência política. É só varrer bem a porta de casa. Quando
alguém diz: “Vamos eleger um evangélico para a presidência”, me dá calafrios. É
comum uma igreja inteira fechar com um candidato para vereador, prefeito, etc.
É um absurdo ter de pensar só para os evangélicos.
Tenho
a impressão de que só quando os cristãos estiverem vestidos do Evangelho, o
país reconhecerá que Deus, de fato, faz diferença na terra.
E se alguém me pergunta "o que é esse Evangelho?", respondo: "É o amor e o respeito às diferenças".
NA GRAÇA
LELLIS
Um comentário
Antes de mais nada, quero agradecer a Deus, pela oportunidade de fazer missoões, sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer, e enquanto faço esse percurso, procuro não desperdiçar as oportunidades, pois de fato é grande a necessidade e poucos os que se dispõe a trabalhar. Quero também agradecer a você, leal amigo pela confiança e parceria nessa linda caminhada, saiba que para mim partilhar e trilhar a mesma estrada, com você, tem me proporcionado melhorias e isso é benção e como toda benção é fruto de missões, louvo a Deus por ser alvo de sua missão. Obrigado pela homenagem, mas penso que ela deva ser destinada a Deus, pois como foi dito na reflexão sobre missões, a ele pertence a obra, inclusive missões, nessa condição de instrumento a nossa única participação é o deixar-se envolver, pois é ele quem opera tudo em todos. Com relação a sua postagem, concordo plenamente, pois sonho com uma Igreja sã, amadurecida, uma Igreja que realmente entenda o verdadeiro significado de amar, uma Igreja obediente e totalmente comprometida, que vise somente glorificar a Deus. Abração e que Deus te abençoe sempre....
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