
Copeiro do Rei escreve...
A Bíblia declara que a Igreja é um corpo: “Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja” (Cl. 1:24).
A Bíblia também nos diz que a Igreja é uma família: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Ef. 2:19).
Não precisamos ir muito longe para compreendermos sobre a limitação humana da Igreja. Ela não é composta pela hierarquia celestial, mas por gente como a gente. E ela vem sofrendo daquilo que podemos chamar de crise do eu. Eu no centro no mundo.
O evangelho pregado em muitas igrejas do Brasil e do mundo estão dando base para que uma soma de cristãos possam sentir-se o único a receber, a ser compreendido e necessitar sempre de cuidados especiais. O antropocentrismo pregado nos púlpitos das igrejas estão matando a comunhão da Igreja.
Antropocentrismo não é só Teologia da Prosperidade, mas é o sujeito achar que a igreja existe por causa dele e todas as coisas precisam convergir pra ele, sem demora, porque senão está arriscado de sair da igreja pelo primeiro “desencantamento” que sobrevir-lhe.
Quando digo que a Igreja é problemática, não tem nada com uma comunidade cujo evangelho é pregado sem mistura e fermento, mas falo contra os crentes que não possuem o Fruto do Espírito nem compreendem os mandamentos da mutualidade. É muito comum notarmos os templos abarrotados hoje em dia buscando saciar a vontade própria, o desejo do coração, os sonhos pessoais, etc... mas é quase impossível enxergarmos corações que buscam abrir mão por causa do outro.
O que tem de irmão (no sentido espiritual) que não conversa com o outro por causa de besteira dentro da igreja não está no gibi. Pessoas salvas, remidas pelo precioso sangue do Cordeiro viram as costas para o outro no momento da Ceia do Senhor por problemas ínfimos, por causa do orgulho...
Não sei o que está acontecendo com a mentalidade de algumas comunidades ditas evangélicas. Veja estes dois versos: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt. 6:12) “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef. 4:32)
Bem, ou a igreja está com dívida no cartório ou parou de pecar. Uma das duas. Não há como haver perdão de Deus se o que deseja ser perdoado não perdoa. Pelo menos é o que o ensino de Jesus nos mostra. É duro ouvir isso, mas é realidade.
Outra: a história de Mateus 18:22-35 é um tapa na cara. O moço que devia foi perdoado. O que devia o devedor foi maltratado. Que negócio é esse? É justamente o que tem ocorrido no corpo, na família. O corpo tem sido açoitado. A mão toma um chicote e bate na perna. É uma ignorância arrogante. Que corpo é esse? Qual mente tem controlado este membro? Até parece que a ou "o" Cabeça teve um problema mental. É escandalizador.
Não é fácil para o Pai ver seus filhos se desgastando por problemas internos. Vidas precisando de adoção e, nós, brigando na justiça humana sobre bens e perdas financeiras entre outras picuinhas. Onde isso vai dar? Onde isso vai parar?
Será que a Igreja não entende sobre o valor da família? Será que o tempo final está fazendo com que partes do Corpo se esfrie? “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. (Mt. 24:12)
O pecado dentro da igreja é outro assunto melindroso. Fala-se muito na santidade de Deus, pouco se fala sobre a da Igreja. O discipulado no meio do povo cristão é ralo. As pessoas desaprenderam sobre o privilégio do sofrimento: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por Ele” (Fl. 1:29) “Pois Ele tem dado a vocês o PRIVILÉGIO de servir a Cristo, não somente crendo nEle, mas também sofrendo por Ele” (NTLH).
O povo se esqueceu de abrir mão do próprio choro pra chorar o choro do outro. O povo se esqueceu dos mártires, da nuvem de testemunhas em Hebreus 11. A cada dia que passa, os problemas internos se dilatam. Os tempos mudaram.
Tudo agora é sobre o que eu posso ganhar, eu posso ter, trocar por um melhor, ele terá que pedir-me perdão, mas sempre estive certo e etc... Não se fala mais em ser humilde e manso como Jesus. Não se toca na expressão “Ai de mim”. Por quê a gente não fala mais do que não podemos e não somos e nunca teremos em nós mesmos?: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” (Is. 64:6)
Perdemos tempo com os problemas internos, enquanto inúmeras almas se vão do lado de fora. Os líderes precisam visitar crente de 30 anos que se afastou, enquanto o recém convertido fica sem apoio em seus primeiros passos. Que negócio é esse? Que discípulos estão crescendo na Igreja?
Os tempos finais chamam para gritarmos aos cantos da cidade sobre a Boa Notícia. Não percamos mais tempo internamente. Não faça com que a Igreja perca tempo.
Ande.
Progrida.
Amadureça.
Seja!
NA GRAÇA
LELLIS
A Bíblia declara que a Igreja é um corpo: “Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja” (Cl. 1:24).
A Bíblia também nos diz que a Igreja é uma família: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Ef. 2:19).
Não precisamos ir muito longe para compreendermos sobre a limitação humana da Igreja. Ela não é composta pela hierarquia celestial, mas por gente como a gente. E ela vem sofrendo daquilo que podemos chamar de crise do eu. Eu no centro no mundo.
O evangelho pregado em muitas igrejas do Brasil e do mundo estão dando base para que uma soma de cristãos possam sentir-se o único a receber, a ser compreendido e necessitar sempre de cuidados especiais. O antropocentrismo pregado nos púlpitos das igrejas estão matando a comunhão da Igreja.
Antropocentrismo não é só Teologia da Prosperidade, mas é o sujeito achar que a igreja existe por causa dele e todas as coisas precisam convergir pra ele, sem demora, porque senão está arriscado de sair da igreja pelo primeiro “desencantamento” que sobrevir-lhe.
Quando digo que a Igreja é problemática, não tem nada com uma comunidade cujo evangelho é pregado sem mistura e fermento, mas falo contra os crentes que não possuem o Fruto do Espírito nem compreendem os mandamentos da mutualidade. É muito comum notarmos os templos abarrotados hoje em dia buscando saciar a vontade própria, o desejo do coração, os sonhos pessoais, etc... mas é quase impossível enxergarmos corações que buscam abrir mão por causa do outro.
O que tem de irmão (no sentido espiritual) que não conversa com o outro por causa de besteira dentro da igreja não está no gibi. Pessoas salvas, remidas pelo precioso sangue do Cordeiro viram as costas para o outro no momento da Ceia do Senhor por problemas ínfimos, por causa do orgulho...
Não sei o que está acontecendo com a mentalidade de algumas comunidades ditas evangélicas. Veja estes dois versos: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt. 6:12) “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef. 4:32)
Bem, ou a igreja está com dívida no cartório ou parou de pecar. Uma das duas. Não há como haver perdão de Deus se o que deseja ser perdoado não perdoa. Pelo menos é o que o ensino de Jesus nos mostra. É duro ouvir isso, mas é realidade.
Outra: a história de Mateus 18:22-35 é um tapa na cara. O moço que devia foi perdoado. O que devia o devedor foi maltratado. Que negócio é esse? É justamente o que tem ocorrido no corpo, na família. O corpo tem sido açoitado. A mão toma um chicote e bate na perna. É uma ignorância arrogante. Que corpo é esse? Qual mente tem controlado este membro? Até parece que a ou "o" Cabeça teve um problema mental. É escandalizador.
Não é fácil para o Pai ver seus filhos se desgastando por problemas internos. Vidas precisando de adoção e, nós, brigando na justiça humana sobre bens e perdas financeiras entre outras picuinhas. Onde isso vai dar? Onde isso vai parar?
Será que a Igreja não entende sobre o valor da família? Será que o tempo final está fazendo com que partes do Corpo se esfrie? “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. (Mt. 24:12)
O pecado dentro da igreja é outro assunto melindroso. Fala-se muito na santidade de Deus, pouco se fala sobre a da Igreja. O discipulado no meio do povo cristão é ralo. As pessoas desaprenderam sobre o privilégio do sofrimento: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, como também padecer por Ele” (Fl. 1:29) “Pois Ele tem dado a vocês o PRIVILÉGIO de servir a Cristo, não somente crendo nEle, mas também sofrendo por Ele” (NTLH).
O povo se esqueceu de abrir mão do próprio choro pra chorar o choro do outro. O povo se esqueceu dos mártires, da nuvem de testemunhas em Hebreus 11. A cada dia que passa, os problemas internos se dilatam. Os tempos mudaram.
Tudo agora é sobre o que eu posso ganhar, eu posso ter, trocar por um melhor, ele terá que pedir-me perdão, mas sempre estive certo e etc... Não se fala mais em ser humilde e manso como Jesus. Não se toca na expressão “Ai de mim”. Por quê a gente não fala mais do que não podemos e não somos e nunca teremos em nós mesmos?: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” (Is. 64:6)
Perdemos tempo com os problemas internos, enquanto inúmeras almas se vão do lado de fora. Os líderes precisam visitar crente de 30 anos que se afastou, enquanto o recém convertido fica sem apoio em seus primeiros passos. Que negócio é esse? Que discípulos estão crescendo na Igreja?
Os tempos finais chamam para gritarmos aos cantos da cidade sobre a Boa Notícia. Não percamos mais tempo internamente. Não faça com que a Igreja perca tempo.
Ande.
Progrida.
Amadureça.
Seja!
NA GRAÇA
LELLIS
Nenhum comentário
Postar um comentário