
COPEIRO DO REI escreve...
Quando eu era criança eu pensava como criança... Os filmes que eu via, as músicas que ouvia, as literaturas que lia... tudo era pra criança. Meu divertimento eram as brincadeiras próprias de criança. Minhas conversas eram sobre coisas de criança e as crianças faziam parte de meu grupo de amizades. Tudo, de certa forma, correto e ordinário. Porém, as coisas nesta terra nem sempre são radicais e corretas. Na minha tv também passavam programas acima de minha faixa etária; as músicas que eram tocadas ao meu lado, nem sempre falavam sobre a natureza ou os animais, mas sobre as coisas dos adultos que eu nem sabia o quê... A raridade da pureza está cada vez mais gritante! As crianças já não fazem mais coisas de crianças, não lêem mais coisas de crianças e nem falam mais como crianças. O pior é que o comportamento modifica o social, o antropológico, o patológico, o lógico, o sórdido... A pureza, a delicadeza e a inocência ficam cobrando. Ah, a vida das crianças!!! Bem, a verdade deste editorial é outro: as crianças não se acostumaram a viver como gente grande; as gentes maiores não se descobriram como gente ainda... Algumas pessoas dizem: "Descobri que quanto mais penso como criança, mais me aproximo do que deixei de ser um dia" As distrações não são culpadas, as falsas motivações também não... a culpa é da falta de sensibilidade da cerca que nos envolve. Estamos presos e somos obrigados a observar, constante e impreterivelmente, aquilo que é moda e demodê pelo mundo. Somos chamados a engolir tudo isso, sem reservas. A violência é moda na mídia e traz dinheiro pras emissoras e sistemas de divulgação comercial. Quando eu era criança, assim que eu via algo impróprio, como um noticiário violento, eu não conseguia dormir à noite; hoje, observo desgraças como a de João Hélio e não sinto mais a mesma coisa... Durmo como se fosse mais um porque minha sensibilidade de criança não existe mais, ou seja, aquilo que não é comum para uma criança ver ou difícil de entender. Preciso ressuscitar isso em mim!!! A questão é que a gente não pode ver noticiários mil e permanecermos como se fosse mais um, ou algo normal, ou algo que, como somos adultos agora, podemos até dizer,: "Isso sim que é noticiário pra gente grande!" Minha grande crise é que tenho assistido e engolido como se fosse algo ordinário e, sobretudo, natural. Onde está minha sensibilidade de criança ou de ser-humano pra essas coisas? Isso não é normal, não é natural, não é de gente, não vem de Deus. As crises na política, na saúde, no transporte, os preconceitos, os deveres não cumpridos, os deveres não adquiridos, as faltas, as injustiças, os estupros culturais e artísticos nas crianças, o roubo da sanidade do Evangelho que restaura e cura e liberta, etc... e mais etc... Clamemos a Deus para que nos venha a pureza, a sensibilidade que nos faz chorar e nos humilhar diante dEle mesmo... Que venham as dores de parto!!! Que venham as lágrimas!!! Que venham as atitudes de servos de Deus!!!
Depois a gente continua...
NA GRAÇA, QUE NOS LEVA À SENSIBILIDADE
LELLIS
Quando eu era criança eu pensava como criança... Os filmes que eu via, as músicas que ouvia, as literaturas que lia... tudo era pra criança. Meu divertimento eram as brincadeiras próprias de criança. Minhas conversas eram sobre coisas de criança e as crianças faziam parte de meu grupo de amizades. Tudo, de certa forma, correto e ordinário. Porém, as coisas nesta terra nem sempre são radicais e corretas. Na minha tv também passavam programas acima de minha faixa etária; as músicas que eram tocadas ao meu lado, nem sempre falavam sobre a natureza ou os animais, mas sobre as coisas dos adultos que eu nem sabia o quê... A raridade da pureza está cada vez mais gritante! As crianças já não fazem mais coisas de crianças, não lêem mais coisas de crianças e nem falam mais como crianças. O pior é que o comportamento modifica o social, o antropológico, o patológico, o lógico, o sórdido... A pureza, a delicadeza e a inocência ficam cobrando. Ah, a vida das crianças!!! Bem, a verdade deste editorial é outro: as crianças não se acostumaram a viver como gente grande; as gentes maiores não se descobriram como gente ainda... Algumas pessoas dizem: "Descobri que quanto mais penso como criança, mais me aproximo do que deixei de ser um dia" As distrações não são culpadas, as falsas motivações também não... a culpa é da falta de sensibilidade da cerca que nos envolve. Estamos presos e somos obrigados a observar, constante e impreterivelmente, aquilo que é moda e demodê pelo mundo. Somos chamados a engolir tudo isso, sem reservas. A violência é moda na mídia e traz dinheiro pras emissoras e sistemas de divulgação comercial. Quando eu era criança, assim que eu via algo impróprio, como um noticiário violento, eu não conseguia dormir à noite; hoje, observo desgraças como a de João Hélio e não sinto mais a mesma coisa... Durmo como se fosse mais um porque minha sensibilidade de criança não existe mais, ou seja, aquilo que não é comum para uma criança ver ou difícil de entender. Preciso ressuscitar isso em mim!!! A questão é que a gente não pode ver noticiários mil e permanecermos como se fosse mais um, ou algo normal, ou algo que, como somos adultos agora, podemos até dizer,: "Isso sim que é noticiário pra gente grande!" Minha grande crise é que tenho assistido e engolido como se fosse algo ordinário e, sobretudo, natural. Onde está minha sensibilidade de criança ou de ser-humano pra essas coisas? Isso não é normal, não é natural, não é de gente, não vem de Deus. As crises na política, na saúde, no transporte, os preconceitos, os deveres não cumpridos, os deveres não adquiridos, as faltas, as injustiças, os estupros culturais e artísticos nas crianças, o roubo da sanidade do Evangelho que restaura e cura e liberta, etc... e mais etc... Clamemos a Deus para que nos venha a pureza, a sensibilidade que nos faz chorar e nos humilhar diante dEle mesmo... Que venham as dores de parto!!! Que venham as lágrimas!!! Que venham as atitudes de servos de Deus!!!
Depois a gente continua...
NA GRAÇA, QUE NOS LEVA À SENSIBILIDADE
LELLIS
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