Temos predisposição em julgar quem
acredita e quem não acredita na Bíblia como Palavra de Deus. A base para
tudo isso não é a crença única nas Escrituras, mas crença de acordo com
a tradição que se vive. Por exemplo: duas denominações cristãs
acreditam na Bíblia, certo? Entretanto, o que manda agora não é se a
Palavra de Deus é ou não inspirada, mas a interpretação equivocada
daquela outra por aquela que se julga correta na leitura da Bíblia por sua longa tradição
ou por sua experiência que dela fora possível.
O
problema da Bíblia não é sobre Inspiração, é sobre interpretação. E
quem manda nisso?
Porque se tenho a Palavra de Deus em minhas mãos e o outro que a lê diferente de mim (e que também crê como Palavra de Deus), o que fazer?
É samba do crioulo doido. Todo mundo manda. A não ser
que se preze por uma leitura sincera e ampla, procurando
observar as demais ciências e mediar a ótica por elas. Não é fácil. É um
caminho doloroso, mas possível. Daí, virá outro drama: quem a lê interpolando pelas ciências, estará totalmente correto?
Acho que não, mas os erros podem ser minimizados e o respeito pelo outro, reinterpretado.
NA GRAÇA
LELLIS
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