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AH, A VIDA...


COPEIRO DO REI ESCREVE

Estive pensando... toda a semana escrevo algumas redações, alguns artigos pra amigos ou para o boletim da Igreja. Essa semana não gostaria de trazer um tema específico, mas abordar de forma bem abrangente a questão da nossa vida, que é tão ligeira como uma fumaça... uma neblina. A gente estuda, trabalha, constitui família, cria filhos; leva os filhos à educação, ao trabalho, à uma nova família até que os netos se nos vêm. A vida é mais ou menos resumida nisso. É tudo muito cíclico. Nós temos uma liberdade de escolhas que chega a nos assustar. Hoje, existe a possibilidade até de escolher um outro nome. Escolhemos com quem nos casamos, escolhemos a casa onde morar, escolhemos as roupas, escolhemos a crença, escolhemos amar ou odiar, escolhemos agir ou adiar... Outrossim, existem algumas coisas na caminhada da vida que não temos o poder da escolha: as vicissitudes da vida, as doenças, as decepções... Somos livres para escolhermos muitas coisas, portanto, algumas nos escravizam de tal forma que nos tornamos impotentes diante das causas. Isso sim assusta! Não somos totalmente livres. Sempre há o que nos arremessa às amarras. Sempre há o que nos faz sangrar. Sempre há o que nos faz acamados. Sempre há o que nos faz chorar. Somos fracos, frágeis num mundo onde as viroses, os resfriados, os cânceres, a aids, as feridas são concorrentes nos dias que procuramos por luz e paz. Sofremos, caímos... nos deprimimos... O homem se acha o deus das circunstâncias enquanto tudo está bem, mas quando a mesa vira, é impossível continuar firme nas convicções antropocêntrica (homem no centro). O homem não é mais do que pó. Ele não sabe escolher, não sabe agir, não sabe comer o que é bom... ele sempre escolhe uma árvore proibida, que o levará à morte. O homem não é nada! Sua estrutura é pó da terra. Não é terra. É pó da terra. O homem tem liberdade, mas se faz escravo de suas más escolhas. Eu reconheço isso. Somos uma espécie racional que faz escolhas irracionais motivadas pelas emoções e pelo momento. Somos um bando de gente que escolhe o melhor pra si sem pensar no que pode acontecer com aquele que está ao meu lado. Somos o pó. Creio, firmemente, que a maioria de nossos problemas são decorrência de nossas escolhas "benditas". Somos e vivemos o que escolhemos. Quanto aos outros problemas: doença, principalmente... Se não formos escravos da vontade de Cristo, seremos escravos de uma visão da vida cíclica, onde diremos: "Isso é assim mesmo... vamos empurrando com a barriga..." A verdadeira fé não é aquela que determina, mas é aquela que permitimos a determinação de Deus, mesmo que nos doa nesta vida tão ligeira como a fumaça. Enquanto isso, o que nos resta é continuarmos a caminhada, sem desesperar, com esperança em Cristo. Que Jesus o abençoe e te encha de força pra viver!!!

NA GRAÇA
LELLIS

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